Treino fechado da seleção cria confusão e revolta público

Informada sobre a abertura do treino da seleção brasileira na manhã desta terça-feira, o público compareceu em massa no período da tarde, inclusive com torcidas organizadas dos times locais. A polícia militar cercou o local por fora e espalhou homens por dentro, atrapalhando em alguns momentos o trabalho dos cinegrafistas e fotógrafos, como no momento em que os atletas foram ao portão.

Alguns repórteres, revoltados com a postura da polícia, passaram a hostilizar os soldados. Do lado de fora, antes de poder ver de perto os craques, os gritos variavam. Se pela manhã eles diziam ‘Dunga, confiamos em você’, à tarde mudaram para ‘adeus, Dunga’, ‘Dunga, não precisamos de você’ e todo o tipo de xingamento. A situação parecia um barril de pólvora pronto para explodir.

Barrados pela dificuldade de chegar ao CT, cujo entorno ficou caótico, um grupo de jornalistas foi barrado, mesmo com a abertura para a imprensa. A liberação aconteceu 30 minutos depois, com a obrigação de fazer um caminho alternativo até o campo de treino, no meio do mato e da lama. A falta de acesso a atletas mais badalados também voltou a incomodar.

A seleção embarca na manhã desta quarta-feira para Brasília, onde encontra o presidente Lula. Depois, às 17 horas, parte para a África do Sul. Antes da estréia no dia 15 de junho, diante da Coreia do Sul, um amistoso já está confirmado oficialmente para o dia 7, diante da Tanzânia, na capital Dar El-Salaan. Antes ainda é possível outro jogo, diante do Zimbábue, ainda não confirmado.

Fonte: Gazeta Press

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